É preocupante a situação de Montes Claros, no Norte de Minas, que corre o risco de registrar uma epidemia da Dengue, já a Organização Mundial de Saúde admite o índice de 1% de dengue por município e na cidade o índice chega a 6,4%. De cada 10 casas visitadas pelos agentes de saúde, cinco estão com foco da dengue. Enquanto isso, a Lei Municipal nº 4.182 de 18 de dezembro de 2009 ainda não saiu do papel. A Gerência Regional de Saúde de Montes Claros informou que em 2009 foram registradas 486 notificações de dengue na cidade, em 2010 foram 6.073, e em 2011 a cidade contabilizou 855 notificações.
A Câmara de vereadores realizou nesta terça-feira, 24, a primeira reunião ordinária de 2012. Com 13 parlamentares presentes, a reunião durou cerca de 1h30, e foram discutidos penas assuntos gerais, além da aprovação de poucos requerimentos. Entre os assuntos discutidos por vereadores de oposição e situação foram abordados o risco de epidemia de dengue na cidade, a precariedade das estradas rurais, e o perigo porque passam as crianças nos ônibus escolares, a instalação de semáforo e faixa de pedestre na avenida Deputado Plínio Ribeiro, nas imediações do aviário e obras feitas em promessas de campanha que ainda não foram realizadas.
A lei prevê multa, que varia de R$ 200,00 a R$ R$ 1.000,00, para donos de lotes vagos que possuem lixo em seu interior. A penalização também vale para moradores com forem flagrados com foco de dengue em casa, e pode dobrar em caso de reincidência. O presidente da Câmara Municipal, vereador Valcir da Ademoc (PTB), abordou a questão salarial dos cerca de 300 agentes comunitários de saúde, também conhecidos por amarelinhos. Segundo ele, atualmente, os profissionais recebem menos de um salário mínimo o que desmotiva a classe. Ainda nesta terça-feira, eles se reuniriam com o sindicato da classe para uma assembleia. Os amarelinhos querem aumento de 40%, mais insalubridade.
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